O encerramento do Hospital Militar de Belém, com a sigla HMB, na sua fundação designado por Hospital Militar de Doenças Infecto-Contagiosas, sigla HMDIC, foi a “JÓIA da COROA” da Luta contra as Doenças Infecto- Contagiosas no seio das Forças Armadas e nomeadamente contra a PANDEMIA conhecida desde o Egipto dos faraós: a TUBERCULOSE.
Decisores políticos de governos do “Partido Social-Democrata” e “Partido Socialista” a que deram a face ministros da defesa, com início o social-democrata José Pedro Aguiar-Branco e continuada com o anterior do partido socialista Azeredo Lopes e mantida com o actual do partido socialista João Cravinho desprezaram esta mais-valia nacional e o HMB só não foi “passado a patacos” por interferência da ASMIR que interpôs perante tribunal competente uma “ação popular”. Sendo que aos decisores políticos é exigida VISÃO, “ver para além do morro”, aqueles para além de não a terem não tiveram oposição de chefias militares, nem de alguns médicos militares.
AFIRMAMOS que prioritariamente este devia ser mantido como Hospital de retaguarda, como “Pólo do HFAR”, para combate às Doenças Infectocontagiosas ou para cuidados continuados no apoio á família militar e aos ex-combatentes. E na capacidade sobrante para os funcionários públicos
Mas como tal não é compreendido pelos decisores políticos a ASMIR não aceitou a sua pretensa “alienação”.Que foi revogada!
Tal como não compreende o seu atual abandono.
Como alternativa:
AFIRMAMOS que o extinto HOSPITAL MILITAR DE BELÉM deve ser confiado à LIGA DOS COMBATENTES.
Os ex- combatentes e nomeadamente os DFA, e lembro que no entendimento da ASMIR combatentes são todos aqueles que um dia envergaram uniforme militar nacional, o extinto HOSPITAL MILITAR DE BELÉM já era hoje uma estrutura que acolhia aqueles e sob a alçada da LIGA DOS COMBATENTES. SENDO ASSIM UMA ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA COMBATENTES IDOSOS E SEM LIMITAÇÃO DE IDADE PARA OS DESIGNADOS DFA.
NÃO É! MAS DEVERÁ SER!
O edifício novo do Hospital Militar de Belém foi construído com verbas da ex Associação dos Tuberculosos das Forças Armadas (ATFA), tendo o edifício sido projectado com características muito avançadas para a época, no sentido da limitação máxima do perigo de contágio das doenças infecto-contagiosas.
De realçar que tem dois pisos com pressão negativa em caso de contágio tipo ébola.
O facto de ter sido pago com aquela verba da ex ATFA para onde até 1990 todos os militares descontavam 0,43% do vencimento ou pensão de reforma, tem que conferir um estatuto especial (no caso do QP nos 0,8% de descontos para os SSFA estava incluído aquele valor de 0,43%).
O ex-HMB é pertença dos soldados de Portugal!